Muitos são os benefícios de investir: aumentar o patrimônio, conquistar seus objetivos financeiros, ter maior segurança para o futuro… Mas quais são os primeiros passos para entrar no mundo dos investimentos de forma segura e rentável?
Mapear esses primeiros passos, assim como conhecer as muitas formas de investir, deve ser a prioridade de quem almeja ter uma vida confortável. Sabemos que esse é o objetivo de muitos, por isso elaboramos um guia para que você sinta mais segurança e comece a conquistar os seus objetivos financeiros!
Boa leitura!
5 conceitos que você precisa saber
Assim como toda área de conhecimento, o mercado tem uma linguagem própria. E para começar a investir, saber o básico é essencial para que você possa explorar o mundo dos investimentos seguramente.
Separamos os principais conceitos para você, confira abaixo:
Liquidez
A liquidez é a facilidade de um investimento ser transformado em dinheiro sem nenhuma perda.
Se a conversão ocorre de modo rápido, então há mais liquidez. Por exemplo: retirar dinheiro da poupança é muito ágil e pode ser feito facilmente. Essa aplicação é, portanto, considerada de alta liquidez, assim como a do Tesouro Selic.
Aplicações com baixa liquidez são negociadas por menos investidores ou em prazos mais espaçados, sendo possível serem menos atrativas em decorrência disso.
Renda fixa x Renda variável
A diferença entre renda fixa e renda variável está relacionada à forma como os investimentos são remunerados e ao grau de segurança dos retornos. Explicamos cada uma delas:
Renda Fixa
Indicada para iniciantes, na renda fixa, o investidor “empresta” seu dinheiro para uma instituição, seja ela pública ou privada, que em troca oferece uma remuneração pré-definida ao longo do tempo. Esse é um tipo de aplicação mais conservadora, cuja remuneração será paga em datas e condições preestabelecidas.
São as principais características da renda fixa:
Previsibilidade: Os rendimentos são conhecidos antecipadamente, proporcionando maior segurança ao investidor.
Baixo risco: Em geral, a renda fixa é considerada menos arriscada em comparação com a renda variável.
Menor potencial de retorno: A remuneração é geralmente menor do que a renda variável, mas é mais estável.
Exemplos de investimentos em renda fixa incluem títulos públicos, CDBs (Certificados de Depósito Bancário), LCIs (Letras de Crédito Imobiliário), LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio) e debêntures.
Renda Variável
A Renda variável, ao contrário da Renda fixa, requer um pouco mais de conhecimento de mercado. Aqui, o retorno do seu investimento não é previsível, por estar diretamente relacionado ao desempenho de um ativo no mercado, como ações de empresas, fundos imobiliários, commodities, entre outros.
Principais características da renda variável:
Incerteza: Os rendimentos podem variar significativamente, oferecendo potencial de lucros expressivos, mas também de perdas.
Maior risco: A renda variável é considerada mais arriscada, pois as oscilações de preços podem ser voláteis.
Maior potencial de retorno: Os investimentos em renda variável podem proporcionar retornos expressivos em períodos favoráveis.
Exemplos de investimentos em renda variável incluem ações negociadas na bolsa de valores, cotas de fundos imobiliários, commodities negociadas em bolsas de mercadorias e contratos futuros.
É importante entender as características de cada tipo de investimento e considerar seu perfil de investidor, objetivos financeiros e tolerância ao risco ao decidir onde alocar seus recursos. Diversificar a carteira, combinando renda fixa e renda variável, pode ser uma estratégia para equilibrar riscos e buscar melhores resultados ao longo do tempo.
Risco
Representa a chance de alguma coisa sair diferente do esperado ou em desacordo com os interesses dos envolvidos. Na prática, é a possibilidade de que algo tenha impacto sobre os resultados das aplicações financeiras.
Retorno
É quanto o investidor ganha com um investimento. Quando é expresso na forma de um percentual, é chamado de rentabilidade. Assim, uma rentabilidade de 10% ao ano é o mesmo que um retorno equivalente a 10% do valor inicialmente aplicado, obtido ao longo de um ano.
Diversificação
Uma estratégia de investimento muito conhecida no mercado é dividir os recursos entre diferentes produtos. Essa é uma prática voltada a redução de riscos: com tipos diferentes de investimentos costumam oscilar distintamente. Quando um está em queda, outros podem registrar ganhos, por exemplo. Isso ocorre porque acontecimentos que beneficiam um setor da economia, por exemplo, podem ser ruins para outro.
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5 passos para começar a investir
1. Faça seu planejamento financeiro
Ele fornece o mapeamento das suas finanças, isto é, as entradas e saídas do seu orçamento. Para isso, você pode utilizar planilhas ou aplicativos de celular. Anote todos os gastos, inclusive os recorrentes (aqueles que ocorrem em longos períodos como seguro, impostos e outros).
Com o seu planejamento em mãos, identifique os gastos supérfluos e as oportunidades de economia. Assim, você terá mais dinheiro para investir.
2. Analise quanto de sua renda é possível investir
O ideal é aplicar em torno de 20% do seu rendimento, utilizando a regra 50 – 30 – 20. Ou seja, 50% de seu rendimento deve ser destinado a seu custo de vida e gastos essenciais, 30% a seu estilo de vida como roupas, lazer e demais supérfluos e 20% destinado à poupança e investimentos.
3. Estude os tipos de investimentos
Já explicamos sobre a Renda Fixa e a Renda Variável, mas sempre busque aprender sobre o mercado de investimentos. A fim de entender o que é melhor para a sua realidade.
Uma dica é se inscrever em newsletters que te informem sobre o mundo financeiro, suas tendências e o que impacta o seu funcionamento.
4. Comece com investimentos de baixo risco
Não há uma regra que se deve iniciar pela renda fixa para só depois passar para a renda variável, mas esse é o caminho mais adequado, pois a renda variável requer conhecimento prévio para se expor ao risco. Além disso, ao iniciar um investimento, geralmente a finalidade é construção de reserva de emergência, sendo a renda fixa mais indicada para isso.
5. Estabeleça metas
Qual é o seu sonho de curto, médio e longo prazo? De curto prazo, até um ano, pode ser fazer uma reserva de emergência ou trocar o celular, por exemplo. Já o de médio, considerando os próximos cinco anos, pode ser fazer uma viagem incrível. A partir daí estão os projetos de longo prazo, como a compra da casa própria ou de viver de renda.
A renda variável é indicada para médio e longo prazos.
Conclusão: mais algumas dicas para você investir
Lembre-se de que investir é um processo contínuo de aprendizado e evolução. À medida que você adquire conhecimento sobre os diversos produtos financeiros e aprimora sua habilidade de análise, poderá tomar decisões mais fundamentadas e eficazes.
Não tenha medo de começar, mesmo que seja com valores pequenos. O importante é dar o primeiro passo e manter a disciplina ao longo do tempo. Aos poucos, você verá seu patrimônio crescer e seus objetivos se aproximarem da realização.
Não se esqueça de sempre avaliar seus investimentos regularmente, fazendo ajustes conforme necessário para se adaptar às mudanças de cenário econômico e financeiro.
E lembre-se, estamos aqui para ajudar! Nossa equipe está à disposição para tirar suas dúvidas, oferecer orientações personalizadas e acompanhá-lo(a) em sua jornada como investidor(a).
O primeiro passo é sempre o mais importante, e estamos ansiosos para ver você alcançar seus objetivos. Boa sorte e bons investimentos!
Esperamos ter conseguido te ajudar! E, se você ainda tem alguma dúvida ou quer começar a saber mais do mundo empreendedor e financeiro, entre em contato conosco pelo WhatsApp.