Você, empreendedor, sabe o que é fluxo de caixa e como ele pode te ajudar na gestão do seu negócio?
Fluxo de caixa é o confronto de toda movimentação de entradas e saídas de dinheiro da empresa, ou seja, são seus recebimentos e pagamentos ao longo de um período. É uma ótima ferramenta para o controle financeiro, possibilitando o gerenciamento de todas as movimentações e garantindo os registros detalhados, mesmo daqueles valores mais baixos, de modo, que gere indicadores para verificação e análise do seu negócio de forma diária, semanal ou mensal.
Para um fluxo de caixa efetivo, é preciso que se tenha uma rotina de registro para manter a base de dados fidedigna a realidade, podendo ser realizado em planilhas de Excel, softwares de gestão financeira ou também num caderno, se assim preferir, o importante é ter sempre os registros atualizados. Além disso, é necessário manter essas mesmas informações atualizadas com o seu contador, para que ele possa te ajudar a traduzir esses números, dando insights e dicas de como aumentar receitas, diminuir custos e etc.
Manter o Fluxo de Caixa positivo (mais entradas de dinheiro, que saída) é extremamente importante para qualquer empreendimento, pois indica que este está gerando caixa para o negócio. Além de mantê-lo positivo, é válido também trabalhar com projeções do resultado desse fluxo, para que se possa tomar decisões que façam com que as oscilações sejam, pelo menos, próximos dos seus limites, estratégia válida para ter certo controle em tempos econômicos difíceis, como o ocasionado pelo COVID-19.
Apesar de o objetivo ser de manter o Fluxo de Caixa positivo, quando o resultado não for o esperado, deve-se identificar o que ocasionou isso, já que geralmente é um sinal de que exista alguma ineficiência no capital de giro da empresa, como elevação de gastos, aumentos nos prazos de recebimentos, falhas na gestão de estoque, fazendo com que algumas mercadorias fiquem estocadas mais do que o prazo esperado, dentre outros fatores.
Em suma, as vantagens que essa ferramenta proporciona são:
· Conhecimento de todas as despesas e os custos, de modo que permita ter mais propriedade para precificar os serviços e mercadorias;
· Ponderar se os recursos próprios são suficientes para manter a atividade da empresa e, caso seja necessário, buscar capital de terceiros, entender quais as condições a empresa tem a possibilidade de se comprometer;
· Identificar possíveis sobras de dinheiro para investimentos ou reinvestimentos na empresa;
· Manter a precisão e tempestividade das informações.
Agora que você, empreendedor, já sabe o que é essa ferramenta e o impacto que ela pode ter na sua empresa, segue algumas dicas para você colocar em prática: 1. Organize e separe por categorias as entradas e saídas de dinheiro: para começar o fluxo de caixa, categorize as entradas e saídas, de modo que permita identificar a origem desses registros. Por exemplo, as despesas podem ser separadas em operacionais como folhas de pagamento, financeiras como despesas bancárias e administrativas como contas de aluguel ou telefone e as receitas operacionais que estão ligadas a atividade principal da empresa e receitas financeiras, que são os rendimentos de aplicações.
2. Padronize as informações: faça uma padronização das descrições das informações, além de informar sobre formas e prazos de pagamento e recebimento.
3. Mantenha atualizada as informações.
4. Por fim, faça análises periódicas.