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Embora e ainda com muitos desafios, as mulheres estão, cada vez mais, assumindo o protagonismo no cenário do mundo dos negócios.  

O cenário de fato está melhorando: segundo o Instituto Rede Mulher, o Brasil ocupa a sétima posição no ranking mundial de empreendedorismo feminino. Justamente por isso, não devemos deixar de refletir sobre a equidade de gêneros no mercado e reconhecer as lutas tidas na jornada de muitas mulheres até então. 

O dia 8 de março ganha destaque como representante da trajetória das mulheres para atingir um patamar de visibilidade e protagonismo, a fim de lutar contra a desigualdade de gênero e a marginalização econômica e política.

O que empreendedorismo feminino?

Empreendedorismo é a capacidade que uma pessoa tem de identificar problemas e oportunidades, desenvolver soluções e investir recursos na criação de algo positivo para a sociedade. Pode ser um negócio, um projeto ou até mesmo um movimento que gere mudanças reais e impacto no cotidiano das pessoas. 

Assim, o empreendedorismo feminino é a criação de empreendimentos e negócios idealizados por mulheres, e, também, a presença feminina em cargos de liderança. 

Segundo uma pesquisa do Linkedin, a porcentagem de novas empreendedoras aumentou 41% durante a pandemia, e, atualmente, 34% das empresas abertas e 48% dos microempreendedores individuais (MEI) são abertas por mulheres.  

Entretanto, não podemos generalizar: mulheres podem criar negócios em qualquer setor e de diversas formas, portanto, há diferentes perfis de mulheres empreendedoras no Brasil. 

Por exemplo, muitas mulheres começam a empreender por necessidade, o que pode ser considerado um fator negativo para a obtenção de sucesso profissional. Assim, como só 13% das mulheres estão em posição de destaque nas 500 maiores empresas brasileiras, poucas mulheres começam um empreendimento por paixão. 

Logo, mesmo que o empreendedorismo feminino esteja crescendo, de fato, ainda há muito a se evoluir para o mercado ser igualitário.

Mas por que o empreendedorismo vem crescendo no Brasil?

Existem diversas causas associadas ao aumento do protagonismo de mulheres no mercado, mas podemos citar três: 

    • Representatividade: quanto mais mulheres assumem um papel de liderança, mais as outras são incentivadas a procurarem empreender também; 

    • Reflexão sobre os papéis: antigamente, a mulher assumia a função de cuidar da casa e das crianças, enquanto os homens ficavam responsáveis pelos negócios — era como se fosse a ordem natural das famílias. Hoje, elas possuem mais liberdade para escolher o que fazer; 

    • Barreira menor: construir um negócio não é fácil, mas o obstáculo é maior para mulheres (em especial, as mães), já que precisa de uma alta disponibilidade de tempo e recursos. Com a tecnologia, novas formas de empreender surgiram, então, ficou mais fácil abrir uma empresa. 

Confira abaixo as empreendedoras que assumiram o protagonismo no mercado brasileiro em seu respectivo segmento.

Zica – Beleza Natural

Antes de ser co-fundadora e sócia da maior rede brasileira especializada em cabelos crespos, cacheados e ondulados do Brasil, o Instituto Beleza Natural, Heloísa Helena Belém de Assis Marinho foi babá, empregada doméstica e faxineira. 

Zica se apaixonou pelo mundo da beleza e enxergou no próprio problema a oportunidade de ajudar outras mulheres: com a falta de produtos especializados para esses tipos de fios, ela foi em busca da solução, tornando-se pioneira na área. Hoje, sua empresa tem 25 anos de história e mais de 100 salões distribuídos em todo o Brasil!

Nina Silva – Black Money

Nina Silva é executiva e especialista em tecnologia e inovação, uma das 100 pessoas afrodescendentes com menos de 40 anos mais influentes do mundo e CEO do Movimento Black Money, hub de inovação da comunidade negra, e D’Black Bank tendo se especializado em finanças, negócios e web3.0.

Cristina Junqueira – Nubank

Cristina Junqueira é uma engenheira e empresária brasileira. É uma das fundadoras da fintech Nubank e atual CEO. Em 2021, ela se tornou a segunda mulher mais rica do país, conformo ranking mundial da revista Forbes, atrás apenas de Luiza Trajano, dona da varejista Magazine Luiza.

Alcione Albanesi – Amigos do Bem

Empresária e filantropa brasileira, Alcione de Albanesi é fundadora da FLC Lâmpadas e da ONG Amigos do Bem, uma das maiores instituições sociais do país. 

Referência no empreendedorismo feminino e social do país, Alcione é vencedora de diversos prêmios, sendo também reconhecida como uma das 500 personalidades mais influentes da América Latina pela Bloomberg e se tornou a primeira liderança com impacto do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 1 (Erradicação da Pobreza) do Pacto Global da ONU no Brasil.

Camila Farani

Já conhecida, Camila Farani é um dos “tubarões” do Shark Tank Brasil. Eleita pela Bloomberg uma das pessoas mais influentes da América Latina, Camila é empresária, empreendedora, colunista e investidora brasileira, sendo a maior investidora deste segmento no Brasil. 

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Este foi um conteúdo especial para o Dia Internacional das Mulheres. Nós, do Time InUP, acreditamos que o empreendedorismo é para todos e buscamos promover isso por meio de uma comunidade e ecossistema que gere impacto na sociedade. 

Agradecemos a todas as mulheres que nos inspiram com seu trabalho de força e resiliência! 

#VamosJuntos

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