InUp Assessoria Contábil

É muito comum ao pensarmos no mercado financeiro vir à nossa mente uma imagem de algo engessado, extremamente burocrático e antiquado. Como se contabilidade e finanças fossem sinônimos de dor de cabeça, não é?! 

Brincadeiras à parte, o motivo de termos essa imagem mental vem do fato que poucas pessoas de fato conhecem o mundo financeiro. Por exemplo, em uma pesquisa feita pela Leve, fintech de educação financeira, 52% dos entrevistados não possuem ou não sabem como montar um planejamento financeiro  para os próximos anos. Além disso, 46% disseram que não se sentem confiantes para estabelecer metas de longo prazo (Estadão).

Se coisas simples, necessárias e básicas para nossa vida pessoal financeira ainda é motivo de insegurança para muitos brasileiros, imagine como essas pessoas conhecerão o mercado financeiro…

Queremos no artigo de hoje, desmistificar o mercado financeiro de sua imagem antiquada e nebulosa. Para isso falaremos sobre inovação, tecnologia, relacionamento e muito mais, confira abaixo!

Afinal, o que é inovação?

Ao longo da história, o conceito de “inovação” passou por diversas revisões. De fato, é uma palavra em constante desenvolvimento. 
De forma geral, inovação é a aplicação prática de soluções que atinjam alguma necessidade e criem valor para uma empresa. É a partir de uma inovação que uma ótima ideia vem à realidade e beneficia tanto empresas quanto clientes. Inovar é criar, implementar novidades, recriar, recomeçar.

Definição e Origem do conceito de inovação

Inovação é criar algo novo. Derivada do latim innovatio, a palavra se refere a uma ideia, método ou objeto que é produzido diferente do que foi criado até então, pouco parecido com os padrões e processos anteriores. Atualmente, “inovação” é mais explorada no contexto de ideias e insights recentes e mais usadas no mercado. Mas, o termo também pode ser usado como fazer mais com menos recursos, ao garantir otimização de processos, eficiência na prestação de serviços e potencializar o motor de competitividade

O economista e cientista político austríaco Joseph Alois Schumpeter é considerado um dos principais economistas do século XX e um dos primeiros a considerar as inovações tecnológicas como motor do desenvolvimento econômico. Joseph Schumpeter também criou o conceito de “destruição criativa”, fenômeno que ocorre quando empreendedores criam produtos ou novas formas de produção que impactam e causam mudanças na economia. 

Outro escritor também austríaco que colaborou na construção do conceito de inovação, Peter F. Drucker, professor, consultor administrativo e considerado o pai da administração, pensava que “Qualquer mudança no potencial produtor-de-riqueza de recursos já inexistentes constitui inovação”

Assim, começamos a perceber em autores diferentes componentes comuns do processo de inovação: a criatividade, a implementação, o conhecimento, a operação de processos e conexão.  São essas pequenas peças que impulsionam o motor  do crescimento de diversos setores. 

Tipos de inovação

No dia a dia observamos pequenas coisas que podem ser desenvolvidas, inventadas ou até melhor trabalhadas, por isso a inovação é essencial independentemente do setor e está no DNA e planejamento estratégico de diversas empresas. 

Agora que já entendemos o conceito, hora de entender os tipos de inovação. 

  • Inovação tecnológica: introdução no mercado de novos ou de produtos/serviços melhorados. Inclui alterações significativas nas especificações técnicas, materiais, softwares, ou outras características funcionais;
  • Inovação de processos: implementação de novos ou melhoria de processos de produção de bens/serviços;
  • Inovação organizacional: implementação de novos métodos organizacionais no cotidiano do negócio, organização do trabalho e/ou relações externas;
  • Inovação de vendas: implementação de novos métodos de marketing, envolvendo melhorias significativas na imagem da marca, e na distribuição e promoção dos mesmos;
  • Inovação Afetiva: execução de novos produtos, serviços, métodos que melhorem significativamente a comunicação entre funcionários e clientes, possibilitando a humanização das relações e o desenvolvimento de soluções cooperativas.

Assim, nossa visão de mercado deve estar sempre atualizada para impactar positivamente seja os nossos projetos, produtos e/ou serviços, tendo como alvo objetivos internos ou externos. Listamos abaixo algumas das principais tendências para a contabilidade e para o mercado financeiro para 2023: 

Tendências para o mercado financeiro

Ao nos voltarmos para o mercado financeiro, não há como deixar de falar das fintechs, start-ups e transformação digital. Somado à inovação, tudo isso não pode ser analisado de qualquer maneira, mas analiticamente, com uma estratégia voltada para a realidade da sua empresa. Por isso, leia com atenção para investir assertivamente em processos mais claros e ágeis.  

  1. Cibersegurança 

Mais do que uma tendência, a segurança digital é uma obrigação para a segurança das operações diárias da sua organização. Prevenir-se dos ciberataques é essencial para você que tem seus dados e os de seus clientes armazenados em nuvem. 

A cibersegurança inclui medidas para fornecer proteção de dados, informações, aplicativos, de rede, e para a proteção de pessoas, tanto funcionários quanto clientes. Uma segurança cibernética eficaz combina proteções e as mescla em soluções fáceis de implantar, usar, atualizar e gerenciar.

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  1. Gestão de dados

Para garantir tomadas de decisões mais assertivas, essa prática é fundamental para os dados se tornarem disponíveis de forma otimizada e dinâmica, facilitando a comunicação interna. Afinal, esses dados fornecem insights valiosos fundamentais para que uma empresa cresça de forma escalável. 

O ideal é centralizar todas as informações e dados em um lugar seguro, organizado e de fácil acesso, para, eventualmente, ter bons insights acerca do seu desempenho. 

  1. Inteligência artificial e canais de atendimento

A I.A. já é uma realidade, sendo perfeita para otimizar processos e trabalhar com mais estratégia e comunicação objetiva. Trabalhar com inteligência artificial é trabalhar com sistemas inteligentes capazes de executar funções importantes em diversos no dia a dia.

Você já conhece alguns sistemas de I.A: GPS, corretor automático, mecanismos de busca e muito mais! Na contabilidade, usa-se a inteligência artificial para atender e coletar a satisfação com o cliente, de forma a melhorar a experiência do mesmo. 

  1. Relacionamento com o cliente

Segundo uma pesquisa realizada pelo  The State of Commerce Experience, cerca de 40% dos consumidores B2C têm tendência de pagar a mais para uma empresa por uma experiência melhor. Já no mercado B2B, esse índice aumenta para 56%. Os entrevistados afirmaram que não repetiriam a compra caso tivessem uma má experiência na primeira compra. 

De fato, a experiência com o cliente vem ganhando força nos últimos anos, mas esse é um pilar essencial para o bom funcionamento e para a imagem da sua empresa. Quando se trata de um assunto tão temido por alguns como a contabilidade, saber se comunicar com o cliente sem jargões técnicos e demais complicações é essencial! 

Com um bom convívio com os clientes, você gera valor ao seu serviço deforma humanizada, evitando uma má comunicação e estimulando também a retenção dos clientes.

Mais do que contato direto referente ao produto/serviço de fato, você pode compartilhar conteúdos, recomendações etc. Isso mostrará que você é útil e está disponível para ele.

Conclusão

A verdade é que a área de finanças e contabilidade é amplamente extensa e repleta de mudanças e assuntos interessantes, porém muitos não conhecem. E a inovação é um fator essencial para um mercado tão pouco explorado pelo público. 

Mas, e aí?! Conseguimos te ajudar a conhecer mais sobre o mercado financeiro e em como a inovação é essencial para ele? Deixa nos comentários e não deixe de compartilhar esse post com alguém!

#VamosJuntos 

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